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Sobre IA, feito por IA
Sobre IA, feito por IA
Falar ‘por favor’ e ‘obrigado’ para a tecnologia também conta!
Um estudo inusitado mediu a cordialidade humana com a inteligência artificial e revelou quem lidera em etiqueta digital.
O estudo da YouGov foi na vibe do “por favor” e “obrigado” também fazerem parte das interações com a IA. Eles perguntaram para a galera de vários países se costumam usar palavras educadas quando conversam com assistentes virtuais, chatbots e outras ferramentas inteligentes. O lance não é só um gesto simpático, mas ajuda a criar uma relação mais agradável e natural entre humanos e máquinas. No Brasil, essa educação digital se destaca — muita gente já vê a inteligência artificial quase como uma companhia com quem vale a pena ter bons modos. Esse comportamento reflete uma tendência que vai além da tecnologia: trata-se de manter o respeito e a gentileza, mesmo com o que é “feito de código”, valorizando a ética na comunicação 2.0. Ou seja, ser educado com a IA é papo sério e conta para criar um ambiente digital mais harmonioso e colaborativo, saca?
O Brasil lidera o pódio dos países mais educados na hora de falar com a inteligência artificial, segundo o estudo da YouGov. Além do Brasil, outros países latino-americanos como Argentina e Colômbia também se destacaram nesse quesito. Isso mostra muito mais que um jeito amistoso de pedir informação: reflete a cultura calorosa e o jeitinho brasileiro de tratar até a tecnologia com gentileza — um hábito que pode estar ligado à valorização das relações sociais e à educação recebida em casa e na escola. Enquanto americanos usam a IA mais a seco, aqui no Brasil “por favor” e “obrigado” também ganham espaço no teclado, reforçando uma interação mais humana e respeitosa com a máquina, quase como se fosse um amigo virtual[2]. Essa cordialidade digital pode até indicar que nossa cultura está mais preparada para incorporar a IA de forma ética e consciente, valorizando a conexão, mesmo que ela seja com um robô.
No fim do ranking da boa educação com a IA, países como Estados Unidos, China e alguns da Europa aparecem meio perdidos na arte de dizer “por favor” e “obrigado” para os assistentes virtuais. A postura mais fria e automática pode estar ligada ao estilo mais pragmático dessas culturas, que focam no resultado rápido e eficiente, deixando a gentileza no banco de trás. Além disso, a rápida incorporação da IA em setores como educação e trabalho, às vezes sem capacitação adequada sobre empatia digital, acaba gerando um uso mais mecânico da tecnologia. Talvez essa pressa toda para dominar a ferramenta tenha deixado a educação emocional meio de lado — o que explica o jeitão menos cortês que esses países apresentam diante da IA. Aqui no Brasil, o jeitinho, o calor humano, mesmo que digital, ainda rola solto e deixa a interação mais leve e simpática.
Embora interagir com um software seja uma experiência bem diferente de se comunicar com uma pessoa, a educação acaba sobressaindo até mesmo no mundo digital. A pesquisa da YouGov, que avaliou usuários de inteligência artificial de 17 países, mostrou uma tendência interessante onde nações como Índia, México e Emirados Árabes Unidos se destacam na liderança de boas maneiras com a IA. Enquanto isso, usuários dos EUA, Dinamarca e Suécia parecem menos inclinados a derramar gentilezas nos comandos digitais. Isso nos faz refletir sobre o impacto da cultura na forma como interagimos com a tecnologia e suas implicações futuras na relação entre humanos e máquinas inteligentes.